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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Corte de Árvores-Birigui SP


É realmente triste quando vemos uma foto como esta! Estava indo para minha casa quando observei esta cena, voltei com o carro e minha esposa tirou a foto no exato momento em que o cidadão  terminava o serviço, reparem que não existe fiação e muito menos construções, caso haja uma nova construção não seria possível adequar.
Muitas cidades não  permitem mais a derrubada ou poda drástica de árvores, precisamos de mais árvores e não derruba-las.
No interior ao contrário do que as pessoas pensam, nosso ar é muito ruim, recentemente foi publicado um estudo dizendo que nossa região (Araçatuba SP) tinha o terceiro ar mais poluído do Estado de São Paulo, perdendo inclusive para São Paulo, quando falo de poluição me refiro ao Material Particulado (MP2,5), aquele que mais mal causa as pessoas, por se tratar de material fino, mas sobre isto eu irei escrever na próxima matéria.
Mas o fato é, não da mais, não podemos mais, ter ações como esta da foto.
FICA AQUI, REGISTRADO MINHA INDIGNAÇÃO.
A foto em questão foi tirado em uma creche da Prefeitura Municipal de Birigui SP.

Mesmo com avanços, emissões de CO2 aumentaram

 Estudo mostra que, mesmo com o avanço do Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa pela diminuição do desmatamento, as liberações de dióxido de carbono equivalente a dos setores de energia e agropecuária, aumentaram 41,5% e 23,8% entre 1995 e 2005, e 21,4% e 5,3%, respectivamente, entre 2005 e 2010.

Os números fazem parte da pesquisa Pegada de Carbono da Política Tributária Brasileira, que será divulgada hoje (29) em Brasília, durante o seminário Política Tributária e Sustentabilidade – Uma Plataforma para a Nova Economia.
O encontro será realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituo Ethos e a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e é uma tentativa de usar meios científicos para mapear os impactos das políticas tributária do governo no quadro das emissões de gases causadores das mudanças climáticas.
Para se ter uma ideia, mesmo com o aumento das emissões, a renúncia fiscal referente aos gastos tributários para energia aumentou na última década (2004-2013), apontam os técnicos. A taxa de crescimento foi 69% ao ano, depois de 2001. No setor de agricultura, foi 38%. No setor automobilístico, a taxa foi 18% ao ano.
O estudo mostra também que, entre 2011 e 2012, o consumo de combustíveis no setor de transportes cresceu 7,6%, enquanto as vendas de veículos leves aumentaram 4,6% no mesmo período.
Segundo os analistas, o Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) reduzido para os veículos não seria suficiente para impulsionar o consumo de combustíveis, mas a renúncia fiscal com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis), expressa em termos de arrecadação, que chegou a R$ 8 bilhões somente em 2013, revela que existe forte correlação desse consumo com as emissões do setor, especialmente após a crise econômica mundial de 2008.
No setor de energia, o estudo critica os gastos tributários referentes à isenção do Programa de Integração Social (PIS), do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a compra de gás natural e de carvão mineral dentro da modalidade termoeletricidade.
O documento mostra que a atividades agropecuárias com maior participação nas emissões, em termos de CO2 equivalente, foram “a criação de gado (56,4%) e os solos agrícolas (35.2%) em que a utilização de fertilizantes sintéticos desempenha papel importante, já que é responsável por aproximadamente 15% das emissões de óxido nitroso.
Entre outras coisas, os técnicos querem, com o estudo, cobrar do governo “coerência da política tributária com outras políticas importantes voltadas ao desenvolvimento sustentável, como a Política de Mitigação das Mudanças Climáticas. " É fundamental que os dados de incentivos tributários da Receita Federal sejam desagregados por setores da economia e estejam disponíveis para que a sociedade possa conhecer e avaliar os impactos das políticas tributárias do governo federal sobre o meio ambiente e as emissões de CO2”, reivindicam.

Exame. Abril

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentáveis - PPCS

O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lançado em 23 de novembro de 2011, é o documento das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.

O Plano articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do País, em especial as Políticas Nacionais de Mudança do Clima e de Resíduos Sólidos e o plano Brasil Maior, auxiliando no alcance de suas metas por meio de práticas produtivas sustentáveis e da adesão do consumidor a este movimento.

O PPCS é um plano dinâmico e que deve ser apropriado pela sociedade em geral. Sua implementação será progressiva, refletindo os avanços em outras políticas públicas e o amadurecimento da sociedade brasileira.

A Economia Verde, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é o modelo que trará maior bem-estar e equidade social, enquanto reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez de recursos naturais. O debate mundial sobre Economia Verde está refletido no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, que se torna um instrumento da transição para este novo modelo.

Para orientar sua implementação, o PPCS contempla uma série de ações com enfoque participativo e de comunicação.

Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS focará seus esforços em seis áreas principais:

Educação para o Consumo Sustentável

Varejo e Consumo Sustentável
Aumento da reciclagem
Compras Públicas Sustentáveis
Construções Sustentáveis
Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P

A escolha destas áreas é estratégica para o alcance das metas, pois, articuladas, promovem um rápido avanço em direção à práticas mais sustentáveis de produção e consumo. Não significa que outras práticas não possam ser contempladas, basta que estejam estruturadas e prontas para um maior investimento.

Dentro do Plano estarão elencados Pactos Setoriais, Ações Governamentais, Iniciativas Voluntárias, Ações de Parceria, e Forças-Tarefa. Estes serão os instrumentos para implementação deste novo modelo de desenvolvimento que se propõe através do PPCS, abarcando ações públicas e privadas, individuais ou em parceria.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cadastro Ambiental Rural

O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
Os órgãos ambientais em cada Estado e no Distrito Federal disponibilizarão programa de cadastramento na rede mundial de computadores (internet), destinado à inscrição no CAR, bem como à consulta e acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais.
Antes de acessar o módulo CAR para realizar inscrição, verifique se o imóvel rural que pretende cadastrar se localiza em unidade da federação no qual o órgão ambiental responsável por recepcionar as inscrições no CAR possui sistema eletrônico próprio e página específica para tal finalidade.
Nesses casos, não será possível inscrever seu imóvel rural no CAR por meio do módulo de cadastro disponibilizado nesta página. Para realizar a inscrição, acesse o sítio eletrônico do órgão ambiental competente do Estado da federação em que se localiza o imóvel rural para obter informações acerca dos procedimentos a serem adotados.

domingo, 20 de outubro de 2013

HORTA ORGÂNICA VERTICAL

Entrevista cedida para SBT




Desde 2009 venho trabalhando o tema horta vertical orgânica, em 2012 desenvolvi um projeto de horta que pudesse ser aplicado em vários cursos como ferramenta pedagógica, mas outro ponto importante foi desenvolver a horta pensando em uma família com 05 pessoas, para que realmente esta família se alimenta-se dos produtos da horta eliminando da sua lista de compras, alguns produtos.
Alface, rúcula, temperos, pimentas, tomate, tomatinho, beringela, pimentão, cenoura e outros produtos.
Gostaria de destacar alguns benefícios da horta.

BENEFÍCIOS DA HORTA VERTICAL

1- Financeiro - Nossa horta gera mais de 20% do salário mínimo.

2- Alimentação Saudável - Produção de alimentos orgânicos, sem agrotóxicos.

3- Combate ao stress - A horta é indicada no tratamento contra o stres, pois o manuseio da terra e plantas  é comprovadamente uma poderosa ferramenta contra o stres.

4- Embelezamento da residência - Realizando uma pesquisa na internet com o tema
horta vertical ou jardim vertical,  visualizamos belíssimos modelos que embelezam a casa ou apartamento, valorizando os ambientes, muito utilizada nos cursos de Design de Interiores ou no Paisagismo.

5- Melhoria da qualidade do ar - Comprovadamente nossa região tem serios problemas com a relação do ar, principalmente quando falamos em material particulado, a horta umidece o ar melhorando sua qualidade.

6- Educação Ambiental - Poderosa ferramenta de educacão ambiental, venho implantando em  escolas este tipo de projeto aliado a educação,  inclusive dia 24 estarei realizando oficinas para as crianças da rede municipal de educação e dia 23/08 no Senac Araçatuba, evento aberto aos adolescentes da rede estadual de educação, tenho realizado vários trabalhos em parceria com o Sesc, Conferências Regionais como palestrante, na Rio +20, e recentemente um convite para falar de horta em um congresso internacional em Lima no Peru, etc.

7- Sustentabilidade, pois temos a base da sustentabilidade incorporada no horta ( Social, Econômico e Ambiental)

8- Podemos incorporar a compostagem, auxiliando na vida útil do aterro sanitário

9- Reutilização de materiais, podemos montar uma horta com garrafas pet, reutização de tubos de pvc, bambu gigante, etc.

Em muitos países o conceito de horta é mais difundido, nós ainda precisamos divulgar mais esta poderosa ferramenta sustentável.

Abraço

Juliano Salomão

sábado, 12 de outubro de 2013

Ínicio

Olá a todos, depois de muito tempo querendo compartilhar minhas experiências, resolvi criar um blog ligado a educação e temas socioambientais.